As dificuldades financeiras da Investvar vão levar ao encerramento de duas fábricas em Castelo de Paiva.A Glovar e a ILPE Ibérica, ambas já em processo de insolvência, podem lançar no desemprego cerca 200 pessoas.A administração da Investvar deu conta, no inicio da passada semana, que não tem condições para manter a laboração daquelas participadas.Os trabalhadores aguardam uma reunião com o presidente da Câmara local, Gonçalo Rocha, mas as esperanças de viabilizar as fábricas são poucas.A Glovar (produção de sapatos) abriu em 2000. Fernando Fernandes, há nove anos na empresa, perdeu “as poucas esperanças” após ouvir as palavras do presidente do conselho de administração, Jorge Pereira da Costa. “Acho que agora só nos resta lutar pelas indemnizações”, declarou.Na Glovar, os 115 trabalhadores, que estão a um mês de ver terminar o lay-of iniciado Janeiro, têm a receber cerca de um milhão de euros.Curiosamente, era essa a verba exigida por um suposto investidor que terá manifestado interesse em assumir a gestão da fábrica de calçado, mais a cedência gratuíta de instalações. A proposta foi recusada pela Investvar.Já a Ilpe Ibérica, que fabrica solas, emprega quase 70 pessoas, embora apenas uma dezena se mantenham a laborar por falta de encomendas.A Investvar, actualmente sob gestão do Fundo de Recuperação de Empresas, está reduzida actualmente às fábricas que possui em Esmoriz e na India, onde produz a nova marca própria (Move On) depois de ter perdido a licença de utilização do calçado Aerosoles.Dia 2 de Junho, realiza-se no tribunal de Comércio de Aveiro a próxima Assembleia de Credores da DCB, uma das principais unidades fabris do grupo, onde trabalham 350 pessoas, aguardando-se pela votação do plano de viabilização. Além da Glovar e da Ilpe Ibérica, a Investvar pediu também a insolvência da Gestvar, uma empresa com 30 colaboradores que presta serviços ao grupo.Já o futuro da Investshoes, a contas com um passivo de 22 milhões de euros, passa pela alineação de activos, no caso a rede de retalho (lojas em Portugal, França, Suiça e Itália).O plano de restruturação aponta para um corte de 50% na força laboral, ainda não concretizado em que termos exactos.
Holding vai ser liquidadaA Assembleia de Credores da Investvar Comercial, holding que agrupa as actividades do grupo, aprovou a liquidação da sociedade que tem como activos participações em várias outras sociedades.Na mesma audiência, o Tribunal de Comércio da Comarca do Baixo Vouga não deu provimento ao recurso presentado pelo Aerogroup, detentor da marca Aerosoles, que a Investvar comercializou até final de Fevereiro. O grupo norte-americano tinha pedido em Dezembro do ano passado a insolvência da Investvar Comercial por uma dívida de 1,5 milhões de euros de royalties.
Holding vai ser liquidadaA Assembleia de Credores da Investvar Comercial, holding que agrupa as actividades do grupo, aprovou a liquidação da sociedade que tem como activos participações em várias outras sociedades.Na mesma audiência, o Tribunal de Comércio da Comarca do Baixo Vouga não deu provimento ao recurso presentado pelo Aerogroup, detentor da marca Aerosoles, que a Investvar comercializou até final de Fevereiro. O grupo norte-americano tinha pedido em Dezembro do ano passado a insolvência da Investvar Comercial por uma dívida de 1,5 milhões de euros de royalties.
E agora Gonçalo Rocha o teu governo vai-nos colocar no desemprego...tu nada fazes...prometeste tudo antes das eleições e agora, tas com o papinho cheio...És uma desilusão....Aurora da Glovar
ResponderEliminarGlovar e Ilpe Ibérica duas fábricas que vieram para Castelo de Paiva no primeiro mandato de Paulo Teixeira.
ResponderEliminarÉ verdade que durante a campanha eleitoral GR e AR prometeram, prometeram para "caçar" os votos da Raiva e Pedorido.
O resultado é este ... desemprego. Infelizmente... mas os votos já foram ...
Custa-me a acreditar que prometessem na campanha que não deixariam fechar estas empresas, porque toda a gente sabe que quem manda nisto são as multinacionais e os bancos.
ResponderEliminarAs fábricas vieram para Castelo de Paiva atrás do dinheiro fácil e sem contrapartidas com o consentimento dos autarcas da altura.
É evidente que alguém saiu a ganhar, mas não foram os trabalhadores que deram sempre o seu melhor no trabalho que faziam.
Portanto não vale a pena culpar A, B ou C porque o fim já estava delineado há muito tempo acabam-se os subsídios, fecha-se a porta.
Tão simples como isso é a linguagem dos ricos.