Esta era a intervenção que o Presidente da Assembleia Municipal iria fazer na cerimónia de recepção da Senhora Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação
Esta era a intervenção do Presidente da Assembleia Municipal na cerimónia de recepção á Senhora Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, na abertura da IV Feira Social de Castelo de Paiva, no dia 28 deste mês de Maio, pelas 14 horas, no Salão Nobre da Câmara Municipal.
Infelizmente a Senhora Secretária de Estado estava com muita pressa, esteve meia hora no Concelho e não foi possível dizer estas simples palavras.
Mas os Paivenses têm direito a conhecer a breve intervenção que o Presidente da Assembleia Municipal iria fazer:
“Senhora Secretária de Estado, Senhor Presidente da Câmara, Senhor Governador Civil de Aveiro, Senhora Directora do Centro Distrital de Aveiro da Segurança Social, Senhores Membros da Assembleia Municipal e Senhores Vereadores, Senhores Presidentes de Junta de Freguesia, Senhores Parceiros da Rede Social.
Não é todos os dias ou todos os meses que temos um Membro do Governo entre nós.
- Senhora Secretária de Estado, seja bem vinda a Castelo de Paiva. Queremos que se sinta bem entre nós.
Vou portanto ser breve e procurar dizer muito em pouco tempo.
Nos últimos 20 anos, Castelo de Paiva teve três graves crises sociais e económicas e uma tragédia. Dá em média uma crise social e económica em cada 5 anos.
Em 1994, fecharam as Minas do Pejão e cerca de 1000 trabalhadores foram para casa.
Em 2001, deu-se a tragédia da queda da ponte Hintze Ribeiro. Tivemos algumas dezenas de mortos, com gravíssimas repercussões nas famílias e no concelho.
Em 2003, fechou a Clarks e cerca de 700 trabalhadores foram para casa.
Em 2009/2010, encerraram várias pequenas e médias empresas e algumas mais correm o risco iminente de encerramento por via da situação económica e financeira de Portugal.
Não há em Portugal um concelho que tenha passado por tantos sacrifícios em tão pouco tempo e não se pode tratar por igual aquilo que é desigual.
Infelizmente para nós, Castelo de Paiva está no grupo de concelhos com maior taxa de desemprego no País, juntamente com Mesão Frio, Baião e Espinho, com taxas de 20%.
Até há alguns anos, havia no concelho duas IPSS, a Santa Casa da Misericórdia e o Centro Social do Couto Mineiro do Pejão.
Hoje há no concelho IPSS em todas as freguesias e nalgumas mais do que uma IPSS.
Estas IPSS são uma fonte de bem estar social e de desenvolvimento económico local (criação de emprego e aquisição de bens e serviços).
Temos no concelho uma Rede Social desde o ano de 2000, bem implantada e criativa, com uma excelente articulação entre Autarquias (C. Municipal e Juntas de Freguesia) e Parceiros Sociais e que têm realizado um excelente trabalho, com grande esforço e dedicação de todos os intervenientes.
V. Excelência vai inaugurar a IV edição da Feira Social.
Senhora Secretária de Estado, se os investimentos apresentados pelas Instituições de Castelo de Paiva ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), forem aprovados, irão criar mais algumas dezenas de postos de trabalho e contribuir assim para o desenvolvimento do Concelho.
Confio que o Senhor Presidente da Câmara Municipal irá tratar destes assuntos com V. EXª, dada a sua importância para o concelho.
Senhora Secretária de Estado, não vai haver concerteza financiamento para as grandes obras previstas pelo Governo e será tempo de realizar as pequenas obras, que vão traduzir-se na melhoria da qualidade de vida dos Paivenses e no desenvolvimento de Castelo de Paiva e dos Concelhos vizinhos.
Refiro-me ao IC35 que liga Penafiel a Entre-os Rios, pouco mais de 20 km e à Variante á EN222 entre Pedorido e Santa Maria da Feira, pouco mais de 15 km.
Isto mesmo já foi exposto ao Senhor Primeiro Ministro, em Moções aprovadas, por unanimidade, na Câmara e Assembleia Municipais.
Como disse acima, não pode ser tratado por igual aquilo que é desigual.
Senhora Secretária de Estado, poderá haver opiniões políticas diferentes, mas uma coisa temos em comum, todos queremos o bem estar dos Paivenses e o desenvolvimento de Castelo de Paiva.
Senhora Secretária de Estado, gostamos que esteja entre nós e queremos que se sinta bem, como se estivesse em sua casa.
Obrigado”
O Presidente da Assembleia Municipal
José Manuel Lopes de Almeida
Infelizmente a Senhora Secretária de Estado estava com muita pressa, esteve meia hora no Concelho e não foi possível dizer estas simples palavras.
Mas os Paivenses têm direito a conhecer a breve intervenção que o Presidente da Assembleia Municipal iria fazer:
“Senhora Secretária de Estado, Senhor Presidente da Câmara, Senhor Governador Civil de Aveiro, Senhora Directora do Centro Distrital de Aveiro da Segurança Social, Senhores Membros da Assembleia Municipal e Senhores Vereadores, Senhores Presidentes de Junta de Freguesia, Senhores Parceiros da Rede Social.
Não é todos os dias ou todos os meses que temos um Membro do Governo entre nós.
- Senhora Secretária de Estado, seja bem vinda a Castelo de Paiva. Queremos que se sinta bem entre nós.
Vou portanto ser breve e procurar dizer muito em pouco tempo.
Nos últimos 20 anos, Castelo de Paiva teve três graves crises sociais e económicas e uma tragédia. Dá em média uma crise social e económica em cada 5 anos.
Em 1994, fecharam as Minas do Pejão e cerca de 1000 trabalhadores foram para casa.
Em 2001, deu-se a tragédia da queda da ponte Hintze Ribeiro. Tivemos algumas dezenas de mortos, com gravíssimas repercussões nas famílias e no concelho.
Em 2003, fechou a Clarks e cerca de 700 trabalhadores foram para casa.
Em 2009/2010, encerraram várias pequenas e médias empresas e algumas mais correm o risco iminente de encerramento por via da situação económica e financeira de Portugal.
Não há em Portugal um concelho que tenha passado por tantos sacrifícios em tão pouco tempo e não se pode tratar por igual aquilo que é desigual.
Infelizmente para nós, Castelo de Paiva está no grupo de concelhos com maior taxa de desemprego no País, juntamente com Mesão Frio, Baião e Espinho, com taxas de 20%.
Até há alguns anos, havia no concelho duas IPSS, a Santa Casa da Misericórdia e o Centro Social do Couto Mineiro do Pejão.
Hoje há no concelho IPSS em todas as freguesias e nalgumas mais do que uma IPSS.
Estas IPSS são uma fonte de bem estar social e de desenvolvimento económico local (criação de emprego e aquisição de bens e serviços).
Temos no concelho uma Rede Social desde o ano de 2000, bem implantada e criativa, com uma excelente articulação entre Autarquias (C. Municipal e Juntas de Freguesia) e Parceiros Sociais e que têm realizado um excelente trabalho, com grande esforço e dedicação de todos os intervenientes.
V. Excelência vai inaugurar a IV edição da Feira Social.
Senhora Secretária de Estado, se os investimentos apresentados pelas Instituições de Castelo de Paiva ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), forem aprovados, irão criar mais algumas dezenas de postos de trabalho e contribuir assim para o desenvolvimento do Concelho.
Confio que o Senhor Presidente da Câmara Municipal irá tratar destes assuntos com V. EXª, dada a sua importância para o concelho.
Senhora Secretária de Estado, não vai haver concerteza financiamento para as grandes obras previstas pelo Governo e será tempo de realizar as pequenas obras, que vão traduzir-se na melhoria da qualidade de vida dos Paivenses e no desenvolvimento de Castelo de Paiva e dos Concelhos vizinhos.
Refiro-me ao IC35 que liga Penafiel a Entre-os Rios, pouco mais de 20 km e à Variante á EN222 entre Pedorido e Santa Maria da Feira, pouco mais de 15 km.
Isto mesmo já foi exposto ao Senhor Primeiro Ministro, em Moções aprovadas, por unanimidade, na Câmara e Assembleia Municipais.
Como disse acima, não pode ser tratado por igual aquilo que é desigual.
Senhora Secretária de Estado, poderá haver opiniões políticas diferentes, mas uma coisa temos em comum, todos queremos o bem estar dos Paivenses e o desenvolvimento de Castelo de Paiva.
Senhora Secretária de Estado, gostamos que esteja entre nós e queremos que se sinta bem, como se estivesse em sua casa.
Obrigado”
O Presidente da Assembleia Municipal
José Manuel Lopes de Almeida
Acabou a falar para bolo e para a champanhe ! Nada mau.
ResponderEliminarÉ a crise !
Falou para o bolo porque ninguém o queria ouvir... A maioria dos paivenses não o escolheu para Presidente!
ResponderEliminartiram-lhe o pio foi bem feito tambem queria exibir-se a custa dos outros e para aprender com o que fazia aos outros
ResponderEliminarÉ a nova democracia que temos em Castelo de Paiva. Gonçalo Rocha tem destes tiques salazarentos. Esquece-se que na legislação autárquica o orgão deliberativo é o principal num concelho. Augusto Duarte - Sardoura
ResponderEliminarVivemos numa ditadura no concelho onde até os funcionários a partir das 8h30m tem o secretário do Vereador da Cultura no parque da Cãmara a tomar nota a que horas eles chegam. António Silva - Rua 1Maio, Sobrado
ResponderEliminarTiveram receio de algum palavrão
ResponderEliminarQue chatice, e logo num texto tão bem escrito. Isso não se faz.
ResponderEliminarFalem, falem que ainda me vou rir muito...
ResponderEliminarSocialista= a ditadura, embora em democracia, será?
Diz O Presidente da Câmara que a mesma está falida, mas há dinheiro para pagar quase 20 mil euros auns artistas para virem ao S. João...
Então há dinheiro ou não hé dinheiro? São todos uns pinóquios...
Acho muito bem que sejam controladas as horas de chegada dos funcionários, antes era uma balburdia. Não só devem controlar a hora de chegada como durante todo o dia do expediente. Agora não há, como havia, passagem de modelos no edificio da CMCP, já para não falar nas idas ao cabeleireiro...
ResponderEliminarhomem tinha este discurso para apresentar mas quando apanhasse o microfone a jeito la ia devitar mais um rol de baboseiras que a gente ja o conhece foi bom cortar lhe o pio
ResponderEliminarO Presidente da Assembleia Municipal é o representante máximo do Concelho, independentemente da pessoa que ocupa o lugar.
ResponderEliminarO que se passou é indigno duma democracia representativa e envergonha o Concelho.