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sábado, 16 de janeiro de 2010

Bombeiros procuram desaparecido em acidente de rafting no rio Paiva


Duas actividades de rafting nos rios Paiva e Paivô obrigaram hoje a operações de salvamento pelos bombeiros de Arouca e Castelo de Paiva, que ainda estão a tentar localizar um desaparecido.
No Rio Paiva, um homem de 34 anos desaparecido desde as 13:30 está a ser procurado por 42 homens da corporação de Castelo de Paiva, numa operação que envolve oito viaturas, um barco e, desde o meio da tarde, também um helicóptero.
“Se o homem que desapareceu for especialista em rafting, pode ainda estar numa margem do rio, agarrado a alguns arbustos. Se for amador, já não sei até que ponto há probabilidades de ser encontrado com vida”, afirma Joaquim Rodrigues, comandante da corporação.
Embora as buscas também envolvam dois barcos dos bombeiros de Entre-os-Rios e Melros, Joaquim Rodrigues diz que os operacionais de serviço “não podem fazer mergulho porque a corrente do rio está tão forte que não o permite”. As operações incidem, por isso, nas duas margens do Paiva, cabendo ao helicóptero rastrear as águas até à Barragem de Crestuma, já no Rio Douro.
Os restantes sete tripulantes do barco, alugado ao Rafting Clube do Paiva, chegaram a terra a nado, sendo que apenas um teve que receber assistência médica no local.
Quanto ao acidente do Rio Paivô, envolvendo 24 pessoas e três embarcações da empresa Fuga e Evasão, o comandante dos Bombeiros de Arouca, Carlos Esteves, adiantou a existência de um ferido ligeiro.
"Houve um ferido ligeiro, a que prestámos assistência logo no local e não precisa de mais cuidados, e há outra pessoa com hipotermia”, esclareceu.
Os outros 22 tripulantes dos barcos conseguiram nadar até terra, mas acabaram por se perder nas margens do rio, sendo resgatados pelos bombeiros na sequência das buscas levadas a cabo no terreno entre as 13:50 (hora do alerta) e as 15:30.
Carlos Esteves defende que “Arouca é a capital dos desportos radicais”, mas afirma: “As empresas que trabalham nesta área têm que ter responsabilidade. O dinheiro não pode ser tudo. Num mês de chuvas intensas como este, se o rio não está seguro, não podem fazer actividades destas.”

Lusa

2 comentários:

  1. Gostei de ouvir o responsavel da protecção civil de castelo de paiva a falar, como é que ele se chama?
    Na televisão vi várias vezes nos directos o Sérgio Gouveia assessor do Vereador das Obras Particulares, é ele?
    O Presidente da Camara aonde estava?
    O Presidente da Junta de Nespereira falou como autarca, e os nossos aonde estavam?

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  2. Uma vergonha e um escandalo as empresas que operam no Rio Paiva só pensam em lucro facil e esquecem as suas verdadeiras responsabilidades que é a segurança dos clientes com um rio assim tumultuoso e com caudal perigoso só mesmo sendo mauco para se avneturar nestas condições adversas e muitas nem sei se tem seguros em dia as entidades copentes que peçam responsabilidades

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