O cálculo é de Albertino Silva, director delegado dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Maia, que se revela contra a integração da Maia na nova entidade criada pelo Governo e que abrange várias autarquias da Área Metropolitana do Porto.
«Os custos aumentariam para o cidadão, se a Maia fosse ajudar a resolver os problemas de outros municípios. Se isto avançar, os munícipes da Maia vão pagar duas vezes e meia mais pela taxa de saneamento», explica o responsável ao MaiaHoje.
O Governo aprovou recentemente os decretos-lei para a criação de três novas empresas públicas intermunicipais, nomeadamente a Simdouro, entidade que tem função a gestão do tratamento do saneamento em alta. A esta empresa aparecem ligados os municípios da Maia, Gaia, Baião, Arouca, Castelo de Paiva, Cinfães, Paredes e Penafiel que neste contexto continuam a ser responsáveis pelas ligações às casas dos munícipes.
À empresa cabem os custos de gestão e de construção das estações de tratamento de águas residuais (ETAR). Em contrapartida, as autarquias pagam uma taxa consoante o volume de esgotos tratados. Para os municípios que já têm ETAR, caso da Maia, a Simdouro propõem-se pagar uma indemnização pela absorção do equipamento existente.
Para Albertino Silva, a Maia não tem que ajudar a custear o tratamento de esgotos de outros municípios que não têm estruturas para o efeito, «ou o país ajuda todo ou não será a Maia a pagar o saneamento de outros municípios», refere.
Além disso, o responsável contrapõe «um dos motivos apresentados pelo Governo é ajudar a tratar o Rio Douro. Em que é que a Maia polui o Rio Douro? A Maia não tem uma linha de água que desagúe no Rio Douro».
Firmemente contra esta opção, Albertino Silva acredita que a Maia não embarcará nesta empresa. «Presidente e vice-presidente têm falado regularmente comigo e já me disseram que a Câmara não está interessada nessa situação. Penso que isso não avançará».
O MaiaHoje tentou uma declaração do edil Bragança Fernandes sobre este assunto, mas até ao momento tal não foi possível.
Por MAIAHOJE
«Os custos aumentariam para o cidadão, se a Maia fosse ajudar a resolver os problemas de outros municípios. Se isto avançar, os munícipes da Maia vão pagar duas vezes e meia mais pela taxa de saneamento», explica o responsável ao MaiaHoje.
O Governo aprovou recentemente os decretos-lei para a criação de três novas empresas públicas intermunicipais, nomeadamente a Simdouro, entidade que tem função a gestão do tratamento do saneamento em alta. A esta empresa aparecem ligados os municípios da Maia, Gaia, Baião, Arouca, Castelo de Paiva, Cinfães, Paredes e Penafiel que neste contexto continuam a ser responsáveis pelas ligações às casas dos munícipes.
À empresa cabem os custos de gestão e de construção das estações de tratamento de águas residuais (ETAR). Em contrapartida, as autarquias pagam uma taxa consoante o volume de esgotos tratados. Para os municípios que já têm ETAR, caso da Maia, a Simdouro propõem-se pagar uma indemnização pela absorção do equipamento existente.
Para Albertino Silva, a Maia não tem que ajudar a custear o tratamento de esgotos de outros municípios que não têm estruturas para o efeito, «ou o país ajuda todo ou não será a Maia a pagar o saneamento de outros municípios», refere.
Além disso, o responsável contrapõe «um dos motivos apresentados pelo Governo é ajudar a tratar o Rio Douro. Em que é que a Maia polui o Rio Douro? A Maia não tem uma linha de água que desagúe no Rio Douro».
Firmemente contra esta opção, Albertino Silva acredita que a Maia não embarcará nesta empresa. «Presidente e vice-presidente têm falado regularmente comigo e já me disseram que a Câmara não está interessada nessa situação. Penso que isso não avançará».
O MaiaHoje tentou uma declaração do edil Bragança Fernandes sobre este assunto, mas até ao momento tal não foi possível.
Por MAIAHOJE
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