A Associação Cultural Serpa Pinto (ACSP) anunciou a criação de um “'site' (provisório) com conteúdos vários sobre as actividades” associativas e “sobre a vida, obra e legado” do patrono Alexandre Serpa Pinto.
Os dirigentes da ACSP anseiam manter o sítio electrónico actualizado. “Para tal contamos com a contribuição dos nossos associados que poderão (...) enviar-nos textos, opiniões, notícias (do foro pessoal, institucional e outros) para publicação no referido sítio - o qual será, doravante, o órgão oficial da associação”: http://sites.google.com/site/associacaoserpapinto.
A ACSP, com sede no concelho de Cinfães, “foi criada em 2007, tendo como fins a promoção do conhecimento, estudo e cooperação entre culturas, sendo o seu patrono Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto que foi um notável cidadão português da segunda metade do século XIX”.
Um dos conteúdos do novo sítio é dedicado à apresentação de Serpa Pinto, nascido “no lugar das Poldras, freguesia de Tendais, concelho de Cinfães, a 20 de Abril de 1846. Era filho do médico José da Rocha de Figueiredo e de D. Carlota Cacilda de Serpa Pinto, sendo o seu pai natural do mesmo lugar das Poldras e a mãe de Boassas, freguesia de Oliveira do Douro, do então concelho de Ferreiros de Tendais e hoje Cinfães.
Foi militar e político impulsionador do africanismo, da presença portuguesa em África e da defesa e manutenção do Império Ultramarino. Depois da travessia que o catapultou para a galeria de heróis nacionais e internacionais (e com cujo feito Portugal pôde impor-se perante as potências que cobiçavam o continente Africano) entre 1877 e 1879, exerceu vários cargos políticos e diplomáticos, em Zanzibar, Cabo Verde e Moçambique, tendo estado presente aquando do incidente que deu origem ao Ultimatum inglês, em 1889.
Apesar de falecido jovem, em 1900, o seu nome foi um dos mais pronunciados na imprensa da época e a sua memória, adormecida no período entre a queda da monarquia e a tomada do poder pelos republicanos, ressurgiu no Estado Novo como símbolo de poder colonialista e de heroicidade de que o regime se alimentava para justificar a presença em África.
A sua filha, Carlota de Serpa Pinto, foi a sua principal biógrafa e moldou a imagem do pai, tal qual ainda hoje é veiculada, existindo poucos estudos de fundo, de carácter científico, sobre a sua personalidade e acção como político e diplomata”.
G.A.P
Os dirigentes da ACSP anseiam manter o sítio electrónico actualizado. “Para tal contamos com a contribuição dos nossos associados que poderão (...) enviar-nos textos, opiniões, notícias (do foro pessoal, institucional e outros) para publicação no referido sítio - o qual será, doravante, o órgão oficial da associação”: http://sites.google.com/site/associacaoserpapinto.
A ACSP, com sede no concelho de Cinfães, “foi criada em 2007, tendo como fins a promoção do conhecimento, estudo e cooperação entre culturas, sendo o seu patrono Alexandre Alberto da Rocha de Serpa Pinto que foi um notável cidadão português da segunda metade do século XIX”.
Um dos conteúdos do novo sítio é dedicado à apresentação de Serpa Pinto, nascido “no lugar das Poldras, freguesia de Tendais, concelho de Cinfães, a 20 de Abril de 1846. Era filho do médico José da Rocha de Figueiredo e de D. Carlota Cacilda de Serpa Pinto, sendo o seu pai natural do mesmo lugar das Poldras e a mãe de Boassas, freguesia de Oliveira do Douro, do então concelho de Ferreiros de Tendais e hoje Cinfães.
Foi militar e político impulsionador do africanismo, da presença portuguesa em África e da defesa e manutenção do Império Ultramarino. Depois da travessia que o catapultou para a galeria de heróis nacionais e internacionais (e com cujo feito Portugal pôde impor-se perante as potências que cobiçavam o continente Africano) entre 1877 e 1879, exerceu vários cargos políticos e diplomáticos, em Zanzibar, Cabo Verde e Moçambique, tendo estado presente aquando do incidente que deu origem ao Ultimatum inglês, em 1889.
Apesar de falecido jovem, em 1900, o seu nome foi um dos mais pronunciados na imprensa da época e a sua memória, adormecida no período entre a queda da monarquia e a tomada do poder pelos republicanos, ressurgiu no Estado Novo como símbolo de poder colonialista e de heroicidade de que o regime se alimentava para justificar a presença em África.
A sua filha, Carlota de Serpa Pinto, foi a sua principal biógrafa e moldou a imagem do pai, tal qual ainda hoje é veiculada, existindo poucos estudos de fundo, de carácter científico, sobre a sua personalidade e acção como político e diplomata”.
G.A.P