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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Nota de Imprensa - Fábrica Globar


Para o Bloco de Esquerda, a situação de não renovação e de suspensão de contratos vivida hoje na Glovar, em Castelo de Paiva, pode apontar o início do processo de encerramento da empresa. Castelo de Paiva, que é já o sexto concelho com maior taxa de desemprego de Portugal, é, há muito tempo, martirizado e sacrificado pelo encerramento de empresas e o desaparecimento de postos de trabalho. Mais uma vez esta nuvem negra paira sobre o concelho.A tudo isto, o Executivo da Câmara de Castelo de Paiva tem respondido com ineficácia e demagogia, assistindo impávido à crescente emigração dos seus munícipes (muitas vezes em condições desumanas), assobiando para o lado face à falta de alternativas que obriga os jovens do concelho a procurar, noutras paragens, um futuro mais risonho.Por outro lado, o PS, que no Governo diz que já ter criado mais de 100.000 postos de trabalho, prova que está completamente isolado na realidade portuguesa e do desemprego galopante.O Bloco de Esquerda teme que a mesma situação se repita em várias empresas no distrito de Aveiro, uma vez que, segundo o Ministério do Trabalho, o grupo Investvar (marca Aerosoles) está a preparar a deslocalização de produção para a Índia. A Glovar, assim como mais 28 empresas fazem parte deste grupo Investvar... A cumprir-se a deslocalização da Investvar e da Aerosoles pode esperar-se mais uma série de encerramentos em catadupa.O Bloco de Esquerda perguntou ao Governo que estratégia tinha para tentar impedir a deslocalização deste grupo já no início de 2007, mas o silêncio paira sobre S. Bento, deixando os paivenses e restantes portugueses entregues à sorte dos caprichos do mercado e da exploração neoliberal.A questão que se coloca neste momento é se a disposição da Câmara Municipal de Castelo de Paiva continua igual ou se, desta vez, irá lutar e garantir os direitos dos trabalhadores, ao mesmo tempo que tem que desencadear políticas de fixação de emprego e políticas de acção social para dar resposta à pobreza e à precariedade originada pelo desemprego do Concelho. Será que Paulo Teixeira está disposto a assumir esta batalha?

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