Dez anos depois de ter sido iniciado o projecto, a Rota do Românico do Vale do Sousa foi apresentada, na passada sexta feira em Paços de Ferreira, aos agentes económicos, culturais e políticos da região. Constituída por 21 monumentos, de estilo arquitectónico entre o final do século X e o início do século XIII, o românico do Vale do Sousa está associado ao despoletar da nacionalidade portuguesa. Já foram investidos 7,6 milhões de euros na recuperação do património e num programa específico de desenvolvimento regional supra municipal. Em estudo está a criação de uma entidade gestora deste projecto para gerar uma nova dinâmica social e económica na região.
Raramente predispostos a estabelecer consensos ao nível das decisões supra municipais da Comunidade Urbana do Vale do Sousa, numa coisa todos os presidentes das seis autarquias (Penafiel, Paredes, Lousada, Paços de Ferreira, Felgueiras e Castelo de Paiva) estão de acordo: a Rota do Românico é já o mais importante instrumento de dinamização cultural, social e económica deste espaço regional.
A apresentação da rota foi feita durante todo o dia no âmbito do I Seminário, promovido pela Vale do Sousa, Comunidade Urbana. Recuperados os monumentos e requalificadas algumas zonas envolventes, os responsáveis pretendem dinamizar o mais importante produto turístico de desenvolvimento. “Em dez anos descobrimos o que de mais belo existe no Vale do Sousa”, frisou Rosário Machado, directora da Rota, explicando que foram feitos 16 cursos de formação e pós-graduação envolvendo duas centenas de formandos.
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